Família Silva vence dificuldades e disputa o brasileiro de tênis de mesa, em Chapecó SC. |
Família Silva encontrou no esporte uma forma de ocupar a mente e o corpo e fugir dos problemas do cotidiano de pobreza e violência.
Pobreza, dor, morte e desesperança. Apenas alguns dos obstáculos na difícil vida dos irmãos Silva. Vivendo em condições precárias no bairro Jorge Teixeira II, na Zona Leste de Manaus, Marilson Henrique, 17, Andrya Larissa, 13, além dos gêmeos Natanael e Daniel, 11, e o pequeno João, de 8 anos, encontraram no Tênis de Mesa o caminho para superar as dificuldades que o destino lhes impõe diariamente.
Atualmente os cinco irmãos treinam juntos na Associação Atlética Adalberto Valle, na Zona Centro-Sul, na mesma escola que abriga alunos da classe média alta da capital, numa realidade bem diferente da que eles estão acostumados. Alunos de escolas públicas, os irmãos Silva foram acolhidos pelo projeto dos professores Vivaldo Serafim, 35, e Pedro Ferreira, 36, e se estão se destacando na modalidade.
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Pobreza, dor, morte e desesperança. Apenas alguns dos obstáculos na difícil vida dos irmãos Silva. Vivendo em condições precárias no bairro Jorge Teixeira II, na Zona Leste de Manaus, Marilson Henrique, 17, Andrya Larissa, 13, além dos gêmeos Natanael e Daniel, 11, e o pequeno João, de 8 anos, encontraram no Tênis de Mesa o caminho para superar as dificuldades que o destino lhes impõe diariamente.
Atualmente os cinco irmãos treinam juntos na Associação Atlética Adalberto Valle, na Zona Centro-Sul, na mesma escola que abriga alunos da classe média alta da capital, numa realidade bem diferente da que eles estão acostumados. Alunos de escolas públicas, os irmãos Silva foram acolhidos pelo projeto dos professores Vivaldo Serafim, 35, e Pedro Ferreira, 36, e se estão se destacando na modalidade.
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Esperança na raquete:
Se hoje os irmãos Silva começam a brilhar no Tênis de Mesa amazonense, as provações aqui até foram muitas. A começar por Marlison Henrique - o mais velho dos irmãos e responsável por levar os demais para o esporte da bolinha rápida - que contraiu paralisia infantil ainda pequeno e por pouco não morreu. A doença não o matou, mas deixou fortes sequelas.
O golpe maior veio por meio da violência. Envolvido com o tráfico de drogas, o pai de Marlison foi assassinado quando o paratleta ainda nem conhecia o esporte. Mesmo destino teve o pai de Andrya Larissa, que também ficou orfã paterna bem cedo e pelo mesmo motivo, fazendo sua mãe viúva pela segunda vez. Depois vieram os gêmeos Natanael e Daniel e, posteriormente o pequeno João, filhos de um outro pai, que se encontra ausente por pendências com a lei.
Dessa forma a família Silva sobrevive com o dinheiro do auxílio do governo, que é destinado à Marlison por conta de sua deficiência. Nem por isso os pequenos mesatenistas desanimam e tem no esporte uma chance de vencer na vida, como explica Vivaldo Serafim.
“Hoje sabemos que Manaus tem um grande índice de crianças e jovens ociosos e isso caba levando a outros vícios, como drogas, bebidas, assaltos. Então o objetivo é poder oportunizar uma atividade onde eles possam ter um vício saudável”, disse o professor e apoiador.
E o objetivo vem dando muito certo. Marlison é uma das revelações do paratletismo amazonense e esperança em representar o Estado nos Jogos de Tóquio 2020. Andrya vem se destacando entre as meninas de sua categoria e os gêmeos Natanel e Daniel estão na seleção do Amazonas pré-mirim.
Todos os irmãos Silva, com exceção do caçula João, que iniciou no esporte há dois meses, disputaram o Campeonato Brasileiro de Verão de Tênis de Mesa, em Santa Catarina, este final de semana.
Se hoje os irmãos Silva começam a brilhar no Tênis de Mesa amazonense, as provações aqui até foram muitas. A começar por Marlison Henrique - o mais velho dos irmãos e responsável por levar os demais para o esporte da bolinha rápida - que contraiu paralisia infantil ainda pequeno e por pouco não morreu. A doença não o matou, mas deixou fortes sequelas.
O golpe maior veio por meio da violência. Envolvido com o tráfico de drogas, o pai de Marlison foi assassinado quando o paratleta ainda nem conhecia o esporte. Mesmo destino teve o pai de Andrya Larissa, que também ficou orfã paterna bem cedo e pelo mesmo motivo, fazendo sua mãe viúva pela segunda vez. Depois vieram os gêmeos Natanael e Daniel e, posteriormente o pequeno João, filhos de um outro pai, que se encontra ausente por pendências com a lei.
Dessa forma a família Silva sobrevive com o dinheiro do auxílio do governo, que é destinado à Marlison por conta de sua deficiência. Nem por isso os pequenos mesatenistas desanimam e tem no esporte uma chance de vencer na vida, como explica Vivaldo Serafim.
“Hoje sabemos que Manaus tem um grande índice de crianças e jovens ociosos e isso caba levando a outros vícios, como drogas, bebidas, assaltos. Então o objetivo é poder oportunizar uma atividade onde eles possam ter um vício saudável”, disse o professor e apoiador.
E o objetivo vem dando muito certo. Marlison é uma das revelações do paratletismo amazonense e esperança em representar o Estado nos Jogos de Tóquio 2020. Andrya vem se destacando entre as meninas de sua categoria e os gêmeos Natanel e Daniel estão na seleção do Amazonas pré-mirim.
Todos os irmãos Silva, com exceção do caçula João, que iniciou no esporte há dois meses, disputaram o Campeonato Brasileiro de Verão de Tênis de Mesa, em Santa Catarina, este final de semana.
O que prova mais do nunca que o esporte, quando levado a sério, ajuda a superar as mazelas da vida e transforma o destino daqueles que nele acreditam.
Irmãos Silva brilham no Brasileiro:
A batalha para conseguir as passagens para o Brasileiro de Verão de Tênis de Mesa, disputado neste final de semana em Chapecó, em Santa Catarina, foi árdua, mas valeu a pena.
O apoio dos amigos foi essencial para que a “família do Tênis de Mesa” conseguisse disputar a competição no Sul do País. Andrya conseguiu sua passagem por meio de sua parceira de equipe e fez sua estreia num torneio fora do Amazonas.
Marlison, que só conseguiu participar da competição com um patrocínio conseguido aos “45 do segundo tempo”, ficou com o terceiro lugar por equipes na Classe 6.
Já os gêmeos Natanael e Daniel também abocanharam o bronze na disputa por equipes representando a seleção do Amazonas. Assim como conquistaram o terceiro lugar representando o clube deles, a Associação Atlética Adalberto Valle.
Nesta segunda-feira (7) os irmãos Silva retornam a Manaus e à sua dura rotina de treinos e dificuldades.
Irmãos Silva brilham no Brasileiro:
A batalha para conseguir as passagens para o Brasileiro de Verão de Tênis de Mesa, disputado neste final de semana em Chapecó, em Santa Catarina, foi árdua, mas valeu a pena.
O apoio dos amigos foi essencial para que a “família do Tênis de Mesa” conseguisse disputar a competição no Sul do País. Andrya conseguiu sua passagem por meio de sua parceira de equipe e fez sua estreia num torneio fora do Amazonas.
Marlison, que só conseguiu participar da competição com um patrocínio conseguido aos “45 do segundo tempo”, ficou com o terceiro lugar por equipes na Classe 6.
Já os gêmeos Natanael e Daniel também abocanharam o bronze na disputa por equipes representando a seleção do Amazonas. Assim como conquistaram o terceiro lugar representando o clube deles, a Associação Atlética Adalberto Valle.
Nesta segunda-feira (7) os irmãos Silva retornam a Manaus e à sua dura rotina de treinos e dificuldades.
Fonte: acritica
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